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O ranking das marcas – Nacional

Posted in Marketing with tags , , , , , , , , , , , , , on 15 de maio de 2009 by Andrew Pieries

O relatório Brand Z, produzido pela Millward Brown, contém também alguns relatórios regionais. Um dos relatórios regionais foi o das marcas do Brasil. Aliás, o Bradesco foi a primeira marca nacional a entrar no ranking mundial top 100, em 98 lugar.

Existe uma evidente concentração de marcas de bancos. Entre os 10 primeiros lugares temos 4 Bancos. Representantes de cosméticos, energia e alimentos. O ponto alto, 3 marcas de cervejas para mostrar que ainda somos humanos.

Veja o ranking nacional completo, com 40 marcas:

1 Bradesco
2 Itaú
3 Banco do Brasil
4 Skol
5 Natura
6 Petrobras
7 Brahma
8 Antarctica
9 Unibanco
10 Perdigão
11 Vivo
12 Oi
13 Porto Seguro
14 BM&FBovespa
15 Vale
16 TAM
17 Sadia
18 Embratel
19 NET
20 Lojas Americanas
21 Embraer
22 Ipiranga
23 Gol
24 Cyrela
25 Extra
26 Havaianas
27 Pão de Açúcar
28 Amil
29 Lojas Renner
30 Gerdau
31 Bombril
32 Weg
33 Ultragaz
34 Localiza
35 Batavo
36 Sul América
37 Anhaguera Educacional
38 Shopping Iguatemi
39 Gafisa
40 Usiminas

Ranking mundial das marcas

Posted in Marketing with tags , , , , , , , , , on 12 de maio de 2009 by Andrew Pieries

A Millward Brown todo ano lança um relatório, chamado Brand Z, que lista o ranking das principais marcas do mundo. Sua metodologia envolve análises financeiras e pesquisas de mercado, por isso só aparecem no ranking empresas cujas informações são abertas. Se quiser conhecer mais sobre a metodologia, veja aqui.

Ranking 2009 1-50

Ranking marcas 2009 51-100

As principais tendências identificadas pela própria Brown com a análise do ranking são as seguintes:

Valor — Marcas que representam valor pelo preço que se paga ou a qualidade a um preço aceitável, tiveram um bom desempenho. Por exemplo Wal-Mart e ALDI.

Auto-indulgência — Como ninguém é de ferro, as pessoas procuram se permitir mais vícios em épocas difíceis. Exemplos: McDonald’s, Marlboro e Budweiser.

Consumo caseiro – Como em toda crise, a preferência por itens a serem consumidos em casa aumentou.Como exemplo, citam Amazon, eBay, Nespresso, Nescafé e os games.

Wireless — A riqueza de usos, devido à forte popularização de aplicativos e aparelhos, como IPhone e Blackberry aumentou em muito a demanda por serviços de dados, levando essas empresas ao ranking, como a Vodaphone.

Revitalização de marcas

Posted in Marketing with tags , , , , , , , , , , , , on 11 de maio de 2009 by Andrew Pieries

A Function, empresa de webdesign, colocou em seu blog sua lista das 50 melhores revitalizações de logomarcas. Muitos exemplos de como a as marcas se adaptaram ao longo do tempo, seja para refletir melhor seu posicionamento de mercado, ou simplesmente para atualizarem-se. Têm várias coisas muito legais. Aqui eu apresento as 10 top.

01. AT&T Inc.

This is an ideal example of how a subtle upgrade can make a huge difference.

AT&T

02. BP Garage

A completely different direction and modern feel. A huge improvement!

BP Garage

03. Sprint

Looking at the old sprint logo it’s obvious a re-design was needed.

Sprint

04.  Mindshare

A great find via Brand New. Great use of colours & typography.
Mindshare

05. Mustang 2010

The current 2009 Logo, compared to 2010. Subtle improvements, but wow so much more aggression! Source: AutoBlog.
Mustang

06. Adobe Photoshop CS4

Adobe has come a long way in a short time, I like the way things are going.
Photoshop

07. Discovery Channel

Probably one of my favourites. Really love the placement of elements.
Discovery

08. Fanta

The old can really does look dated compared to the new look.
Fanta

09. Johnsons Baby

Not one of the obvious choices, but I love the softer approach.
Johnsons

10. Fiat Bravo

Yeah that’s right, a car made it into the list. A great example of a successful redesign, and Fiat’s recent sales figures prove it. Plus I drive this car, so a very biased choice!
Fiat

Dica da Débora Almeida no To The Top

viaFunction Web Design & Development [ Blog ] » 50 Stunning Examples of a great redesign: My Top Picks.

Alguém conhece a Kellogg’s? E a Post?

Posted in Marketing with tags , , , , , , , on 27 de abril de 2009 by Andrew Pieries

O timming não poderia ser mais adequado. Em razão da crise, as decisões de investimento em publicidade têm sido constantemente revistas  nas empresas. A estratégia de marketing defensiva, como muitos estão chamando a contenção de recursos na promoção de seus produtos, nada mais é do que o não movimento, deixa como está para ver como é que fica. A agressividade de conquista de mercado nesse momento pode fazer a diferença durante e após o término da crise.

Na revista New Yorker saiu um ótimo artigo sobre o assunto, veja aqui. Descreve decisões de marketing de empresas durante crise passadas. Para basear sua argumentação, menciona estudos da McKinsey e da Bain & Company específicos sobre o assunto.

Propaganda e aquisições são as principais formas de crescimento adotadas por empresas que utilizarama a crise para assumir a liderança de seus mercados.

Um dos casos citados é o da Kellogg x Post. Ambas dominavam o mercado de cereais em caixa. Era um mercado relativamente recente, no qual o público estava acostumado a comer aveia. Quando a depressão chegou, a Post cortou em propaganda. A Kellogg fez o oposto. Dobrou seu orçamento e divulgou intensivamente o cereal que estava lançando o Rice Krispies. Em 1933, mesmo com a economia em baixa, os lucros da Kellogg tinham crescido em um terço e assumido a liderança do mercado. 

 

 

Cadbury’s e o fairtrade

Posted in Economia, Marketing, Vendas with tags , , , , on 9 de março de 2009 by Andrew Pieries

Fairtrade certificate? O que será que compreende isso? 

No caso da Cadbury’s Daily Milk significou dar condições mais justas de comercialização para seus fornecedores de cacau em Gana. Esse país africano, tem no cacau um dos seus principais produtos de exportação. O acordo com os produtores prevê o pagamaneto de um preço mínimo pela commodity, garantindo assim sua segurança frente as intempéries do mercado. 

A empresa planeja investir 45 milhões de libras nos próximos 10 anos, garantindo a sustentabilidade ecosocial da produção de cacau em Gana, India, Indonésia e Caribe.Veja o programa, extraído dos site brasileiro da Cadbury’s.

“Oprojeto tem as seguintes metas: aumentar a renda dos produtores de cacau, auxiliando na melhoria da qualidade dos grãos, e no aumento dos ganhos; introduzir novas fontes de renda, com a viabilização de pequenos empréstimos e o incentivo à cultura de outros produtos; investir no desenvolvimento da comunidade, por meio do auxílio à melhoria da educação, à implementação de projetos de biodiversidade e à construção de reservatórios de água potável e, finalmente, trabalhar em parceria, desenvolvendo um modelo pioneiro desde as suas fundações. Fazendeiros, governo, ONGs e agências internacionais vão trabalhar juntas para decidir como o fundo [disponível para o projeto] será investido, e para envolver organizações locais.”

As vendas de produtos com a chancela de fair trade não sofreram impacto nas vendas durante a crise, pelo contrário, vê aumentando, ao menos no Reino Unido. Isso é o que afirma a Fairtrade Foundation em matéria da BBC sobre o assunto. Leia mais.

Isso é especialmente relevante quando se avalia a cadeia de suprimentos como um todo. Se as vendas crescem, iniciativas como essa podem ser adotadas mais frequentemente como uma estratégia de negócios e não uma caridade. Além do mais produtores de cacau estão deixando as fazendas e migrando para as cidades, pondo em risco a longo prazo o fornecimento de matéria prima.

Casamento entre rede de hotéis e ONG

Posted in Marketing with tags , , , , , on 27 de fevereiro de 2009 by Andrew Pieries

Affinia Hotels é uma rede de hotéis que resolveu se envolver de cabeça em seu apoio a uma ONG. A Common Ground tem por missão acabar com a falta de lares, forncendo moradias a preços simbólicos para aqules que estão em dificuldades financeiras.

A ajuda é dada em várias frentes. Compreende suporte financeiro, programa de voluntariado dos funcionários, teinamento profissionalizante, doações de móveis e acessórios, levantamento de fundos e campanhas de divulgação do trabalho da Common Ground.

Uma das campanhas de marketing, a Winter Wonderland, prevê uma doação de 10 dólares em nome de cada viajante que agendar sua estadia no hotel até março.

Segundo o presidente da Common Ground “A energia, recursos e idéias trazidas pela Affinia e sua controladora, DHG, terão um grande impacto em nosso trabalho e missão”.

Impressionate notar que não apenas as estratégias de marketing estão entrelaçadas, como também a estratégia de crescimento e praças atendidas. Outro ponto que também deve ser destacado é a ajuda profissionalizante, sem a qual seria bem mais difícial para aqueles que estão em situação de risco conseguirem uma nova chance.

Consumo engajado

Posted in Economia with tags , , , , , on 26 de fevereiro de 2009 by Andrew Pieries

Deixou de ser uma moda e já é um movimento social e econômico.

Virgance é uma start up de San Francisco, fundada por Brent Schulkin e Steve Newcomb. O primeiro se auto denomina um “road warrior turned activist” e o segundo “serial entrepreneur”. O nome da empresa vem de Star Wars – Episódio 1 e significa o nascimento de uma poderosa força da natureza que pode ser usada para o bem ou para o mal. Aparentemente, e para o bem de todos, eles não optaram pelo lado negro da força.

Uma de suas campanhas, 1 BOG, abreviação de “one block off the grid”, mobiliza propritários de residências para que adotem a energia solar um pedaço de cada vez. Eles se organizam em clubes de compras e procuram convecer seus vizinhos a seguir o mesmo caminho.

Outro de seus movimentos é o Mobcarrot. grupos de ativistas que compram de lojas que competem entre si para definir qual é a mais verde entre elas.

Como podem ver, não tem nada a ver com abraçar árvore, cantar kumbaya e culpar o capitalismo. Trata-se de um consumo consciente, engagado, mudando comportamentos de compra e por consequência os mercados. A empresa se define já na primeria frase como for-profit.

“Virgance is a for-profit company that takes new activism ideas and uses the power of online social networks to scale each idea into a large-scale, citizen-powered global campaign to improve the world.”

Para ler mais sobre o assunto visite o site, ou leia a matéria For-profit activism no The Economist de 29 de janeiro de 2009.

 

Estratégia de marketing do bem

Posted in Marketing with tags , , , on 25 de fevereiro de 2009 by Andrew Pieries

 A American Express resolveu destinar 2,5 milhões de dólares para os projetos sugeridos por seus clientes e votados por quem se interessar. O voto demonstra a inciativa com a qual o usuário mais se identifica e gostaria de ver ajudada. Em 2008, mais de 400.000 pessoas se registraram para participar do Members Project.

A iniciativa contempla inclusive ferramentas para marketing das iniciativas, como badges, widgets e banners. Assim, além de procurar a adesão de simpatizantes à causa para votos no site, a divulgação permite tornar os projetos mais conhecidos do público em geral, atraindo voluntários e doadores.

Belinda Lang, VP de Marketing da American Express, responsável pelo projeto, resume bem o sentimento “Ter a oportunidade de fazer marketing e ajudar ao mesmo tempo é uma ótima sensação.”

Se essa moda pega, vamos ter ações cada vez mais inteligentes, pertinentes sem preder o foco no resultado.

O Brasil e o lançamento de produtos no mundo.

Posted in Marketing with tags , , , , on 17 de fevereiro de 2009 by Andrew Pieries

O Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM realizou um estudo sobre o número de lançamentos de novos produtos no mundo. Os dados vieram do Global New Product Database do instituto de pesquisa americano Mintel, que cataloga cerca de 80% dos lançamentos em supermercados de todo o mundo.

Um dos resultados apresentados suporta a teoria que o Brasil em alguns aspectos foi menos afetado que o resto da economia mundial em função da crise. No último trimestre de 2008, o Brasil passou da sexta posição para a segunda, no ranking de produtos lançados. Ficou atrás apenas dos Estados Unidos.

Em 2009, a redução de lançamentos no mundo foi grande,  foram lançados 18.338 produtos em janeiro, contra 22.484 no mesmo período do ano passado, representando uma queda de 18,5%.

Para ler mais veja o artigo completo em Mundo do Marketing, por Guilherme Neto.

Identificando oportunidades

Posted in Marketing with tags , , , on 11 de fevereiro de 2009 by Andrew Pieries

Saber que seus concorrentes são as empresas que produzem bens e serviços como os seus não é mais que obrigação. Algumas empresas vão além. A Nike, em um planejamento para determinar boas oportunidades de crescimento, procurou enxergar além dos calçados. Os dados analisados  incluiam necessidades dos consumidores, tendências sociais e tecnológicas, além dos concorrentes diretos, Adidas, Puma e Reebok. O interessante foi avaliar concorrentes indiretos como a MTV.

Enquanto a Nike queria as crianças praticando esporte, a MTv queria as crianças em frente da TV. Com essa percepção a Nike firmou parcerias que aliavam esporte a entretenimento digital, como o Nike +iPod.

Veja mais sobre o assunto na coluna Innovation da Business Week, por Alonzo Canada Company Growth Trough Opportunity Maps.